Os olhares desprovidos
De afectos e compaixão
Vagueiam perdidos
Por entre a multidão.
A fragrância da vida
Passou a habitar
Na rua da ausência
Paralela à travessa da saudade
Dentro de um coração vazio.
Dizem as pedras
Vizinhas em surdina
Que o amor partiu sem avisar
Dizem que ele se foi
Para lado nenhum
E que mais ninguém
O poderá olhar.
Mas não terão sido
Esses olhares perdidos
Que de tão endurecidos
O expulsaram daqui?...
Poema de: Florbela Ribeiro A. Silva
Linda a imagem.
ResponderEliminarUma composição perfeita.
Um beijo.
Céu.Nesta rua da ausência,venho visitar uma amiga que anda longe,e porque um amigo é um afecto,os gostamos de ver.
ResponderEliminarBeijinho de amizade Lisa
oi Céu
ResponderEliminarBonito caminho , excelente foto !
E a poesia fala da saudade , ruas vazias ,olhares perdidos . Hoje também lembro saudades no meu blog.Libero portanto os afetos , criando atmosfera boa pra todos nós .
Beijinhos
Querida Céu, que belo poema e que belíssimo registo fotográfico. Adorei!!!
ResponderEliminarBeijinhos docinhos,
Mariana
E com esta maravilhosa imagem e este belíssimo poema que adorei, quero dizer-te que és uma pessoa muito especial, com uma enorme sensibilidade e que me tem dado muito carinho. Não sei o tempo que andarei por cá neste "CAMINHO" da vida, mas também não me preocupo, porque cada dia que viva é uma dádiva.
ResponderEliminarHoje irei até Vagos ver a minha velhinha, que tenho muitas saudades, já que não a vejo há 2 semanas, mas antes de me vestir e fazer a camita tive que vir aqui deixar-te um abraço muito apertadinho e desejar-te um lindo fim-de-semana na companhia do teu Príncipe.
Ana Paula