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Árvores do Alentejo
Hoje é o Dia da Árvore e é também o Dia da Poesia.
ÁRVORES DO ALENTEJO
Horas mortas… Curvada aos pés do monte
A planície é um brasido… e, torturadas,
As árvores sangrentas, revoltadas,
Gritam a Deus a bênção duma fonte!
E quando, manhã alta, o sol posponte
A ouro a giesta, a arder, pelas estradas,
Esfíngicas, recortam desgrenhadas
Os trágicos perfis no horizonte!
Árvores! Corações, almas que choram,
Almas iguais à minha, almas que imploram
Em vão remédio para tanta mágoa!
Árvores! Não choreis! Olhai e vede:
- Também ando a gritar, morta de sede,
Pedindo a Deus a minha gota d´água!
( Florbela Espanca )
adorava ir ao alentejo parece ser lindo:)
ResponderEliminarTambém acho!
ResponderEliminarBela fotografia.
ResponderEliminarGosto muito da poesia da Florbela Espanca.